Birigui lidera a geração de empregos na região em julho
ANTÔNIO CRISPIM – birigui
O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou os números relativos à geração de postos de trabalho com carteira assinada do mês de julho. De acordo com os dados do novo Caged, o no mês de julho o município Birigui liderou a geração de empregos na região de Araçatuba, superando a sede da região, Penápolis e Andradina. Mesmo assim, foi o segundo pior desempenho do ano, com saldo de 115 novos postos de trabalho, ficando à frente apenas de maio, quando o saldo foi de -88. O estoque em Birigui é de 32.229 postos de trabalho.
Os números do novo Caged mostram que ao longo de 2024 (sete meses), o saldo é de 1.595 novas vagas, resultado de 10.795 admissões e 9.200 demissões. No mês de julho foram 1.423 admissões e 1.308 demissões. Saldo de 115.
Como polo calçadista, conhecida como a Capital Nacional do Calçado Infantil, Birigui no setor de Indústria o maior responsável pela geração de empregos nos sete primeiros meses do ano – 1.124 vagas, seguido de Serviços com 371, Comércio com 118, Agropecuária com 33 e Construção, com saldo negativo de 51.
SEXO
No mês de julho, em Birigui, 771 homens foram admitidos e 707 foram desligados, saldo de 64, o que equivale a 55,65% do saldo total de vagas (115). No mesmo mês foram admitidas 652 mulheres e desligadas 601, equivalendo a 44,34%. Nos sete primeiros meses do ano foram contratados 5.582 homens e demitidos 4.885. O saldo foi de 697 vagas, o que representa 43,69% das vagas criadas. Quanto às mulheres, foram admitidas 5.213 e demitidas 4.315, com saldo de 898, o que equivale 56,30%% do saldo de vagas criadas ao longo do ano.
NO BRASIL
O mercado formal brasileiro apresentou em julho um saldo de 188.021 postos de trabalho, variação relativa de 0,40%, acumulando no ano um saldo de 1.492.214 postos de trabalho com carteira assinada. Em 12 meses, agosto de 2023 a julho de 2024, foram gerados no país um total de 1.776.677 empregos, resultado 13% maior que o saldo observado no período de agosto de 2022 a julho de 2023, quando foram gerados 1.572.564 postos de trabalho. Com isso, o estoque recuperado para o CAGED em julho é de 47.009.489 postos de trabalho formais, variação relativa de 0,40%.
Os dados do Novo Caged mostram que o emprego em julho foi positivo em todos os estados, com exceção do Espírito Santo, e nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas. O setor de serviços gerou 79.167 postos, seguido da Indústria, com 49.471 postos, um crescimento 30% em comparação a igual mês do ano anterior e 85,6% no acumulado do ano; o Comércio, com geração de 33.003; Construção Civil, com 19.694; e a Agropecuária, com saldo de 6.688 postos no mês.
Nas Unidades Federativas, os maiores saldos foram registrados em São Paulo, com geração de 61.847 postos (+0,43%); Paraná, com 14.185 postos (+0,44%); e Santa Catarina, que gerou 12.150 postos (+0,48%). A região Sudeste foi a maior geradora de emprego no mês, com 82.549 empregos gerados, seguido pela região Nordeste (39.341); Sul (33.025); Centro-Oeste (15.347); e Norte (13.500).
SETORES
O setor com maior geração de empregos no ano foi o de Serviços, com 798.091 novos postos formais, vindo em seguida a Indústria, com geração de 292.165 postos de trabalho. A Construção Civil gerou 200.182, o Comércio 120.802 e a Agropecuária 80.999 empregos formais no ano.
O salário médio real de admissão em julho alcançou R$ 2.161,37, variação positiva de 1,08% em relação a junho de 2024 e 2,19% com relação a julho de 2023. Para mulheres o valor ficou em R$ 2.033,44 e para homens R$ 2.252,55.
