Em julho, Araraquara teve o segundo melhor resultado na geração de empregos no ano
ANTÔNIO CRISPIM – ARARAQUARA
O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou os números relativos à geração de postos de trabalho com carteira assinada do mês de julho. De acordo com os dados do novo Caged, o no mês de julho o município de Araraquara teve o segundo melhor desempenho do ano, com saldo de 604 novos postos de trabalho, ficando atrás apenas de janeiro, quando o saldo foi de 665. Em junho o saldo foi de 603 novas vagas e em maio, saldo negativo de -98. Isso avanço positivo no mercado de trabalho araraquarense. O estoque no município é de 83.308 postos de trabalho.
Os números do novo Caged mostram que ao longo de 2024 (sete meses), o saldo é de 2.594 novas vagas, resultado de 26.327 admissões e 23.733 demissões. No mês de julho foram 3.823 admissões e 3.219 demissões. Saldo de 604.
A exemplo do que ocorreu em todo o país, o setor de Serviços foi o responsável pelo maior número de vagas nos sete primeiros meses do ano – 1.034, seguido Indústria com 840, construção, com 722, Comércio com 280 e Agropecuária com 280. Já no mês de julho, Indústria liderou com 346 vagas, seguida de Serviços com 185, Construção com 51, Comércio com 47 e Agropecuária, com saldo negativo de -25.
SEXO
No mês de julho, 1.625 mulheres foram admitidas e 1.358 foram desligadas, o que equivale a 44,20% do saldo de 604 vagas. No mesmo mês foram admitidos 2.198 homens e desligados 1.861, equivalendo a 55,79%. Nos sete primeiros meses do ano foram contratados 15.333 homens e demitidos 13.521. O saldo foi de 1.812 vagas. Isso representa 69,85% das vagas criadas. Quanto às mulheres, foram admitidas 10.994 e demitidas 10.212, com saldo de 782, o que equivale a 30,14% do saldo de vagas criadas ao longo do ano.
NO BRASIL
O mercado formal brasileiro apresentou em julho um saldo de 188.021 postos de trabalho, variação relativa de 0,40%, acumulando no ano um saldo de 1.492.214 postos de trabalho com carteira assinada. Em 12 meses, agosto de 2023 a julho de 2024, foram gerados no país um total de 1.776.677 empregos, resultado 13% maior que o saldo observado no período de agosto de 2022 a julho de 2023, quando foram gerados 1.572.564 postos de trabalho. Com isso, o estoque recuperado para o CAGED em julho é de 47.009.489 postos de trabalho formais, variação relativa de 0,40%.
Os dados do Novo Caged mostram que o emprego em julho foi positivo em todos os estados, com exceção do Espírito Santo, e nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas. O setor de serviços gerou 79.167 postos, seguido da Indústria, com 49.471 postos, um crescimento 30% em comparação a igual mês do ano anterior e 85,6% no acumulado do ano; o Comércio, com geração de 33.003; Construção Civil, com 19.694; e a Agropecuária, com saldo de 6.688 postos no mês.
Nas Unidades Federativas, os maiores saldos foram registrados em São Paulo, com geração de 61.847 postos (+0,43%); Paraná, com 14.185 postos (+0,44%); e Santa Catarina, que gerou 12.150 postos (+0,48%). A região Sudeste foi a maior geradora de emprego no mês, com 82.549 empregos gerados, seguido pela região Nordeste (39.341); Sul (33.025); Centro-Oeste (15.347); e Norte (13.500).
SETORES
O setor com maior geração de empregos no ano foi o de Serviços, com 798.091 novos postos formais, vindo em seguida a Indústria, com geração de 292.165 postos de trabalho. A Construção Civil gerou 200.182, o Comércio 120.802 e a Agropecuária 80.999 empregos formais no ano.
O salário médio real de admissão em julho alcançou R$ 2.161,37, variação positiva de 1,08% em relação a junho de 2024 e 2,19% com relação a julho de 2023. Para mulheres o valor ficou em R$ 2.033,44 e para homens R$ 2.252,55.
