Serviços e Indústria lideram a geração de empregos em São Carlos
ANTÔNIO CRISPIM – SÃO CARLOS
O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou os números relativos à geração formal de postos de trabalho do mês de julho. De acordo com os dados do novo Caged, no mês de julho o município de São Carlos teve o melhor desempenho da Região Central, superando Araraquara. São Carlos registrou 615 novas vagas de emprego, resultado de 4.184 admissões e 3.569 demissões. O saldo de Araraquara foi de 604 vagas. O estoque em São Carlos é de 91.035 postos de trabalho.
Os números do novo Caged mostram que ao longo de 2024 (sete meses), o saldo em São Carlos é de 3.323 novas vagas, resultado de 29.288 admissões 25.965 demissões. O melhor desempenho de São Carlos foi no mês de março, quando teve saldo de 698 novas vagas de trabalho, seguido de fevereiro, com 691, junho com 544, janeiro com 408, abril com 199 e maio com 168 novas postos de trabalho.
A exemplo do que ocorreu em todo o país, o setor de Serviços foi o responsável pelo maior número de vagas nos sete primeiros meses do ano em São Carlos, com 1.129, seguido da Indústria com 573, Comércio com 105, Agropecuária com saldo negativo de 40. Já no mês de julho, Indústria liderou com 129 vagas, seguida de Serviços com 96, Comércio com 46, Agropecuária com 15 e Construção com 9.
MULHERES
No mês de julho, 1.798 mulheres foram admitidas em São Carlos e 1.503 foram desligadas, com saldo positivo de 295 vagas, o que equivale a 47,96% do total (615 vagas criadas). No mesmo mês foram admitidos 2.386 homens e desligados 2.066, com saldo 320, o que equivale a 52,03 do total. Nos sete primeiros meses do ano foram contratados 16.191 homens e demitidos 14.636, com saldo positivo de 1.555, ou seja, 46,79% do total de vagas criadas no período (3.323). Quanto às mulheres, foram admitidas 13.097 e demitidas 11.329, com saldo de 1.768, o que equivale a 53,20% do saldo de vagas criadas ao longo do ano.
NO BRASIL
O mercado formal brasileiro apresentou em julho um saldo de 188.021 postos de trabalho, variação relativa de 0,40%, acumulando no ano um saldo de 1.492.214 postos de trabalho com carteira assinada. Em 12 meses, agosto de 2023 a julho de 2024, foram gerados no país um total de 1.776.677 empregos, resultado 13% maior que o saldo observado no período de agosto de 2022 a julho de 2023, quando foram gerados 1.572.564 postos de trabalho. Com isso, o estoque recuperado para o CAGED em julho é de 47.009.489 postos de trabalho formais, variação relativa de 0,40%.
Os dados do Novo Caged mostram que o emprego em julho foi positivo em todos os estados, com exceção do Espírito Santo, e nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas. O setor de serviços gerou 79.167 postos, seguido da Indústria, com 49.471 postos, um crescimento 30% em comparação a igual mês do ano anterior e 85,6% no acumulado do ano; o Comércio, com geração de 33.003; Construção Civil, com 19.694; e a Agropecuária, com saldo de 6.688 postos no mês.
Nas Unidades Federativas, os maiores saldos foram registrados em São Paulo, com geração de 61.847 postos (+0,43%); Paraná, com 14.185 postos (+0,44%); e Santa Catarina, que gerou 12.150 postos (+0,48%). A região Sudeste foi a maior geradora de emprego no mês, com 82.549 empregos gerados, seguido pela região Nordeste (39.341); Sul (33.025); Centro-Oeste (15.347); e Norte (13.500).
SETORES
O setor com maior geração de empregos no ano foi o de Serviços, com 798.091 novos postos formais, vindo em seguida a Indústria, com geração de 292.165 postos de trabalho. A Construção Civil gerou 200.182, o Comércio 120.802 e a Agropecuária 80.999 empregos formais no ano.
O salário médio real de admissão em julho alcançou R$ 2.161,37, variação positiva de 1,08% em relação a junho de 2024 e 2,19% com relação a julho de 2023. Para mulheres o valor ficou em R$ 2.033,44 e para homens R$ 2.252,55.
