Finalmente secretário foi nomeado
O secretário de Planejamento Urbano e Habitação, Sandro Inácio Botelho Cubas, finalmente foi nomeado de forma oficial. Ele foi anunciado em dezembro, mas por algum motivo não foi nomeado junto com os demais secretários. Sua nomeação demorou quase duas semanas. Há informações de que Sandro teve dificuldade ara anexar todos os documentos exidos para a nomeação. Agora, tudo resolvido e mãos à obra.
Quadro definido
Com a nomeação de Sandro Cubas, o prefeito Lucas Zanatta concluiu a formação do primeiro escalão de seu governo. São 14 secretários e o chefe de gabinete. Outros cargos importantes, como dos comissários da Agência DAEA foram definidos e nomeados, assim como da procuradora-geral do município. Falta nomear alguns cargos, como de Ouvidor Geral do Município e Corregedor-Geral do Município. É só aguardar.
Novos dirigentes da Agência Daea
Com a nomeação do comissário-procurador da Agência Daea, Moacir Duarte Pires (foi reconduzido ao cargo), o quadro ficou completo. Antes foram nomeados o comissário-geral Márcio Scatolin da Silva e comissário-adjunto, Erico Fentanes Barros. O mandato dos três comissários vai até o dia 31 de dezembro de 2026. Em 2018, Marcio Scatolin da Silva foi indicado pelo presidente da Câmara, Rivael Papinha de Souza como representante suplente do legislativo no Conselho Municipal de Saneamento Básico do Município de Araçatuba. O indicado como titular foi Antônio de Abreu Mariani.
Repensar o papel do Daea
O governo de Araçatuba precisa repensar o papel da Agência Reguladora Daea. Em novembro, por exemplo, o quadro de contratos ativos era de 11 pessoas, sendo os três comissários e oito estagiários. O salário bruto totalizou R$ 59.654,51. Além disso tem contrato com uma empresa que presta assessoria. O custo não é baixo. Fica a pergunta: Para que manter uma estrutura de custa R$ 60 mil por mês se precisa contratar uma empresa para fazer o serviço? Difícil de entender.
Dezenas de cargos comissionados
A atual estrutura administrativa de Araçatuba está respaldada em leis de 2001, 2010, 2013 e outras. Muitos cargos foram criados para atender necessidades administrativas de momento para o prefeito negociar com vereadores. Depois mudanças foram feitas porque alguns cargos foram questionados na justiça. Porém, não é segredo para ninguém que as secretarias funcionariam normalmente sem determinados cargos. Não vamos citar os cargos para não ferir os atuais ocupantes. Dezenas destes cargos serviram ao longo do tempo para o prefeito construir maioria na Câmara. Foi assim com Jorge Maluly Netto, Cido Sério e Dilador Borges Damasceno, apenas para ficar nos prefeitos deste século. Como a atual gestão estabeleceu como norma de governo não negociar com vereadores, o que se esperava era que muitos destes cargos não seriam ocupados. Ledo engano. A ocupação está sendo geral. Mudou o estilo de escolhe e definição, mas as nomeações permanecem.
Clima mais leve para trabalhar
Muitos funcionários antigos da Prefeitura reconhecem que o clima está muito mais leve para trabalhar, principalmente no paço municipal. Isso equivale dizer que o clima estava muito pesado no governo passado. Há quem diga que tinha gente patrulhando alguns servidores, especialmente ocupantes de cargos comissionados, para saber como se referiam à equipe de governo. Dedo-duro, araponga. Dê o nome que quiser. Agora está tudo mais calmo e suave. Aqueles mais pessimistas acham que esse clima é euforia de início de mandato, mas que tudo pode mudar quando surgirem os primeiros e graves problemas.