Opinião

Decisão de interditar a Pompeu de Toledo

A Prefeitura de Araçatuba anunciou nesta sexta-feira a decisão de interditar a pista sentido bairro-centro do prolongamento da Avenida Joaquim Pompeu de Toledo. A medida foi determinada pelo prefeito Lucas Zanatta, que esteve na avenida na tarde de quinta-feira, após um caminhão ficar com a roda presa em um buraco que se abriu. Os secretários de Planejamento Urbano, Sandro Cubas e o de Obras e Serviços Públicos, Constantino Alexandre Vourlis acompanharam o prefeito na vida. A interdição de uma via de trânsito rápido sempre causa transtorno para a população. Espera-se que a medida tenha sido amparada em critérios técnicos, após vistoria de especialistas e não apenas por ímpeto administrativo, de quem detém o poder de mandar.

 

Omissão generalizada tem seus efeitos

O prolongamento da Avenida Pompeu de Toledo tem problema desde que a obra começou. Os problemas foram na execução dos serviços e, quando não, nos contratos firmados com empre3sas, que já tiveram apontamentos do Tribunal de Contas da União. Porém, o que mais chama a atenção é a omissão generalizada de muitas instituições responsáveis por fiscalizar o poder público ou mesmo este tipo de obra. A Câmara foi omissão em diversos momentos. Agora o problema sobrou para um ex-vereador, que não pode alegar desconhecimento de tudo que vinha ocorrendo na Pompeu.

 

Contratação de empresa para estudos

A Prefeitura anunciou que vai contratar uma empresa para fazer estudo sobre a avenida. Interessante coo tratam com descaso o dinheiro público. Houve erro de projeto ou de execução de projeto. Se houve erro de projeto, como penalizar o responsável? E se foi de execução, como punir que executou e não o fez corretamente e quem deveria fiscalizar que o não o fez. O que se sabe é que a obra inicialmente deveria ficar em R$ 12 milhões e chegou ao final com aproximadamente R$ 30 milhões e ainda apresentando problemas. Ou seja, aas despesas ainda não acabaram. Agora vai contratar uma empresa para fazer estudos e depois outra para fazer os reparos. E lá vai dinheiro. É preciso chamar os responsáveis à responsabilidade.

 

Eleitorado está envelhecendo

De acordo com dados divulgados pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) é possível desenhar o retrato do eleitorado paulista em 2024. O panorama eleitoral do estado reflete as mudanças sociais e demográficas que moldam o cenário político, em que se destacam a maioria feminina e o aumento da população com mais de 60 anos entre o eleitorado. Do total de 34.371.578 eleitoras e eleitores, 53% são mulheres, ou seja, 18,21 milhões de inscritas, diante de 16,14 milhões de homens, que correspondem a 47%. Já entre as eleitoras e os eleitores acima de 60 anos, houve um crescimento de 3,93% no ano passado, totalizando 7,94 milhões de pessoas, o que representa 23,1% do total. A faixa etária de 60 a 69 anos registrou um aumento de 2,54% no último ano, atingindo 4,47 milhões de eleitores, dos quais 2,45 milhões são mulheres e 2,01 milhões, homens.

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