Moradores de Taveira continuam sofrendo com as chuvas
Ruas estão alagadas e há famílias que não conseguem sair de casa; alunos têm dificuldades para chegar aos pontos de ônibus
ANTÔNIO CRISPIM – ARAÇATUBA
Mudou o ano e a administração municipal, mas os moradores do Bairro Engenheiro Taveira continuam sofrendo os impactos dos problemas registrados no ano passado. O atraso na execução das obras de macrodrenagem (construção de galerias), teve como consequência a inundação de ruas. As obras acabaram abalando estruturas de residências. Quase nada foi feito para minimizar os problemas enfrentados pelos moradores. Os buracos foram tapados, mas não há escoamento da água. Com as chuvas, ruas ficam inundadas, impedindo a passagem de pedestres e, alguns casos, até mesmo de veículos. “Estamos abandonados”, lamentou uma moradora.
A cada chuva aumenta o drama dos moradores. Alunos já chegaram a perder aulas por falta de condições de sair de casa. Moradores chegam a ficar impedidos de sair de casa para coisas elementares, como ir a uma unidade de saúde ou fazer pequenas compras.
“A situação continua estagnada, diante do abandono das autoridades municipais, sempre as desculpas deles são as mesmas, que a empresa está dentro do prazo, que a chuva está atrapalhando… Mas não há ações efetivas nem mesmo para amenizar tantos problemas .. O bairro está com incidência de dengue, muita água parada, esgotos abertos, coleta de lixo comprometida entre tantos outros problemas.. O tempo está passando e nada tem mudado, a não ser a nossa insegurança e transtornos que só aumentam. Os carros estão ficando na entrada do bairro, porque não conseguem adentrar. Quem tenta, atola. lixeiro não entra, colocaram caçambas em pontos perto da UBS e entrada do bairro, pra que o próprio morador leve seu lixo, pra não haver acúmulo e proliferação de moscas, insetos e roedores. A estrada de acesso ao bairro, a principal, eles limparam as encostas no início de janeiro, mas não fizeram nada para conter o barro e as pedras que descem quando chove, e isso coloca em risco todos os usuários da via”, disse uma moradora.
Moradores já não sabem a quem recorrer e não têm informações sobre avanço das obras.