Morador relata descaso da Luzes de Araçatuba
Desde o ano passado foram feitas várias comunicações à empresa responsável, mas até agora sem solução
ANTÔNIO CRISPIM – ARAÇATUBA
Desde o dia 2 de setembro do ano passado os serviços de iluminação pública de Araçatuba estão sob responsabilidade da Luzes de Araçatuba. Porém, há muitas queixas em relação à qualidade dos serviços prestados. Mesmo com notificações de pontos escuros, troca de lâmpadas ou luminárias não é feita.
O engenheiro agrônomo e pecuarista Sérgio Gottardi Paoliello, que reside no trecho urbano da Rodovia Teotônio Vilella, região do Hospital Unimed, Sest/Senat e campus do Unisalesiano (em uma lateral) e de condomínios residenciais (na outra lateral – marginal direita sentido Birigui), disse que desde o ano passado comunica a empresa por canais divulgados, mas que até agora não obteve sucesso na restauração da iluminação. “Vários postes estão sem iluminação, o que compromete a segurança das pessoas que passam pelo local”, disse Paoliello, citando que muita gente participa de cursos do Sest/Senat estuda no Unisalesiano e até mesmo trabalha nos condomínios. “O descaso é total”, disse Paoliello.
Segundo Sérgio Paoliello, que mantém registros de todas as ligações feitas, o primeiro contato foi no dia 26 de setembro. A queixa foi finalizada no dia 11 de outubro, sem solução, porque informaram que não encontraram os postes. No dia 11 de novembro, nova reclamação. Desta vez o status do dia 29 de novembro foi de “executado e finalizado”. Porém, segundo Paoliello, não foi resolvido. Ele voltou a registrar reclamações nos dias 20 e 31 de dezembro, mas sem solução.
Diante da falta de solução para o problema, Paoliello decidiu levar a queixa à imprensa.
RESPONSABILIDADE DA EMPRESA
Ao anunciar o início da operação da empresa no ano passado, a Prefeitura informou “que os serviços de iluminação pública das vias e espaços públicos da cidade passaram a ser de total responsabilidade da empresa consórcio Luzes de Araçatuba, desde segunda-feira, 2 de setembro de 2024, que incluem instalação e manutenção de novos braços e luminárias, bem como atendimento ao público de solicitações e reclamações”.
No entanto, de acordo com Sérgio Paoliello, não é isso que está acontecendo. E o pior, não há um órgão a quem reclamar.