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 Encontro virtual apresenta resultados de pesquisa que mostra a situação da coleta seletiva no oeste paulista

Estudo foi realizado pela UNESP; iniciativa do MPT tem como objetivo melhorar as condições de trabalho da categoria por meio do cumprimento da Lei Nacional de Resíduos Sólidos

DA REDAÇÃO – PRESIDENTE PRUDDENTE

Na próxima quinta-feira (13/03), o Ministério Público do Trabalho (MPT) realizará um encontro virtual para debater a inclusão de catadores e catadoras de materiais recicláveis. Na oportunidade, um grupo de pesquisadores da UNESP apresentará os resultados de um estudo sobre a situação da coleta seletiva e da organização da categoria no oeste paulista.

O evento será transmitido pelo canal do MPT Campinas no YouTube, (@mptcampinasoficial), com início às 14 horas, pelo link Link. Além das pesquisadoras Fernanda N. Rigolo, Letícia de Paiva e Beatriz Navarro, da UNESP, o encontro contará com a presença e com as falas da procuradora Vanessa Martini, do MPT em Presidente Prudente, do coordenador do projeto de pesquisa, professor Fernando Okimoto, e da catadora da Cooperarpe Presidente Epitácio, Erica Petrucio.

Sobre o estudo

O projeto de pesquisa foi custeado com verba de acordos e ações trabalhistas do MPT. O objetivo foi levantar, através de uma metodologia científica, a situação da coleta de resíduos sólidos em 55 municípios do oeste paulista, bem como a estrutura das associações de catadores de materiais recicláveis.

A pesquisa foi realizada em três etapas: a primeira, junto aos municípios; a segunda, junto aos profissionais, para entender como se encontra sua capacidade associativa; e uma terceira que buscou indicadores para medir questões relativas à infraestrutura e a questões envolvendo raça e gênero.

“Com o resultado da pesquisa, o MPT pretende provocar os municípios da região pelo cumprimento da Lei Nacional de Resíduos Sólidos, de forma a melhor estruturar a atividade de coleta, incluindo a capacitação dos profissionais, o desenvolvimento e contratação de cooperativas e associações, melhorando assim as condições de trabalho dessa categoria”, explica a procuradora Vanessa Martini.

Como surgiu – O projeto surgiu após um projeto realizado pela UNESP em 2020, também com verbas destinadas pelo MPT, que distribuiu cerca de 4 mil cestas de alimentos orgânicos para catadores e catadoras durante a pandemia, apoiando também a agricultura familiar da região. Os trabalhadores também receberam EPIs, material de limpeza dos galpões de trabalho, álcool em gel, máscaras e treinamento para uso do EPIs.

A partir dessa iniciativa surgiu a ideia de fazer uma pesquisa mais ampla para verificar como está a situação da coleta de materiais recicláveis no oeste paulista, à luz da Lei Nacional de Resíduos Sólidos.

Serviço

Apresentação da situação da coleta seletiva e da organização dos catadores e catadoras no oeste paulista

13 de março, às 14 horas

Encontro virtual com transmissão no canal do MPT Campinas no YouTube – Link 

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