Opinião

Zanatta tem a oportunidade de fazer as correções

Quando vereador, Lucas Zanatta por diversas vezes criticou a ocupação de cargos por pessoas não habilitadas para a função. Agora, com a caneta na mão, ele tem a oportunidade de fazer as correções e referendar o seu discurso legislativo. O Crea-SP tornou nulos os atos praticados por Fernando de Souza Maia e por Euclides Pinheiro Gandra à época em que eram diretores de departamento da Prefeitura de Araçatuba. Zanatta pode acatar a declaração do Crea sem questionamentos e considerar nulos os atos dos antigos diretores.

 

Decisões polêmicas podem ser tomadas

No entanto, a situação não é tão simples como parece. Muitas pessoas que estavam no governo passado continuam no atual governo. Como não se manifestaram no passado, agora precisam defender o pensamento anterior. Ou seja, de que tudo foi feito dentro da legalidade e que o Crea está errado. Estas mesmas pessoas têm elevado grau de influência dentro do atual governo e podem conduzir o processo por um caminho tortuoso e perigoso. Se ignorar a declaração do Crea e aceitar os fatos do passado como legais, além de contrariar o seu discurso, Lucas Zanatta estará passando um atestado de honestidade a tudo que foi feito de forma irregular e até mesmo ilícita. Vai assumir os riscos. É bom o prefeito ficar atento. Tem muita gente de olho em suas ações.

 

Omissão generalizada dos órgãos fiscalizadores

A declaração de nulidade dos atos praticados por Fernando Maia e Euclides Gandra expõe de forma escancarada a fragilidade e a omissão dos órgãos de fiscalização. Ninguém se interessou pelo caso até a Organização Social do Brasil fazer os questionamentos. Enquanto os órgãos públicos ficam em silêncio, as irregularidades avançam e os problemas surgem. Isso que ocorreu em Araçatuba é comum na maioria das cidades e em todas as esferas de governo. Os cidadãos precisam ficar mais atentos às administrações.

 

Reunião de cúpula do BRICS será no Brasil

A reunião de cúpula do BRICS em 2025 já tem local e data. Será no Rio de Janeiro, nos dias 6 e 7 de julho. A partir de autorização do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o anúncio foi feito neste sábado, 15 de fevereiro, pelo ministro Mauro Vieira (Relações Exteriores), ao lado do prefeito da cidade, Eduardo Paes. Para o prefeito Eduardo Paes, a oficialização da cidade como sede fortalece a face internacional do Rio de Janeiro. “O Rio mais uma vez será a capital do mundo. Foi assim no G20, ano passado, e agora com o BRICS”, afirmou.

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