Opinião

Desenvolvimento vai além da boa vontade

Os novos prefeitos e prefeitos reeleitos têm como plano o desenvolvimento econômico, que representa aquecimento da economia e, principalmente, a criação de postos de trabalho. No entanto, promover o desenvolvimento de um município atraindo novos investimentos vai muito além da boa vontade do gestor e de seu secretário. Com certeza todos assumem com disposição para o trabalho e dispostos a fazerem a diferença. Mas isso não basta. É preciso ter um plano estabelecido de trabalho e o mais importante, contatos com o empresariado ou pelo menos alguém que possa abrir portas.

Um exemplo de planejamento é o município de Birigui, que hoje tem à frente da Secretaria de Desenvolvimento Econômico o administrador de empresas e bacharel em direito Carlos Farias. No governo anterior ele foi secretário de Governo. O município criou legislação para se tornar um polo logístico e tem investido nisso. Não é por acaso que vem atraindo grandes empresas para instalação de centros de distribuição. Portanto, o município que se consolidou como polo de produção de calçado infantil, agora desponta como centro logístico. Esse é um trabalho médio e longo prazo. Não é fruto do acaso.

Por outro lado, Araçatuba nos últimos anos teve secretário de Desenvolvimento Econômico com viés mais político. Ou seja, a missão era política e não técnica. Com isso, o município há muito tempo não atrai um grande grupo econômico. Pelo contrário, sabe-se que algumas empresas não se sentiram bem acolhidas e não investiram no município. Isso não quer dizer que ele não é competente. Ocupou o cargo com outra missão: fazer política. E fez.

Portanto, os secretários precisam saber qual a prioridade de quem o contratou. Não se pode cobrar ações daqueles que não têm lastro para a missão para a qual foi designado.

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