Nova técnica de transplante capilar ganha destaque entre médicos e pacientes
Considerada a mais moderna atualmente, a técnica FUE tem se popularizado por suas vantagens estéticas e de recuperação, sendo utilizada em Araçatuba
DA REDAÇÃO – ARAÇATUBA
A busca por procedimentos estéticos que oferecem resultados naturais e menos invasivos impulsionou o crescimento da técnica FUE (Follicular Unit Extraction) no transplante capilar. Considerada a mais moderna atualmente, a técnica tem se popularizado entre médicos e pacientes, especialmente por suas vantagens estéticas e de recuperação.
Em Araçatuba (SP), o médico especialista em transplante capilar Cesar Bedin é um dos profissionais que passaram a adotar o método em seus procedimentos. “A técnica FUE é imperceptível tanto para quem observa quanto para quem analisa o paciente que passou pelo transplante”, explica Bedin.
Diferente das técnicas tradicionais, a FUE realiza a extração individual dos folículos capilares diretamente da área doadora, sem necessidade de cortes ou pontos. O resultado é a ausência de cicatrizes visíveis, um fator que representa um grande avanço em relação aos métodos anteriores. “Antigamente, diziam que parecia uma ‘cebolinha plantada’. Hoje, com a FUE, isso não acontece mais”, ressalta o especialista.
Além da estética mais natural, outro ponto que chama a atenção dos médicos é o tempo de recuperação dos pacientes. Como o procedimento é minimamente invasivo, o pós-operatório tende a ser mais confortável, permitindo o retorno mais rápido às atividades cotidianas.
Bedin destaca que, para garantir ainda mais a eficácia dos resultados, desenvolveu protocolos próprios que são aplicados junto à técnica tradicional. “Adaptei alguns protocolos dentro do meu trabalho para potencializar o resultado e proporcionar maior satisfação aos pacientes”, afirma.
O transplante capilar com FUE também oferece a vantagem de possibilitar a retirada de folículos de diversas áreas do corpo, e não apenas do couro cabeludo, ampliando as possibilidades para pessoas com áreas doadoras limitadas. A técnica já é considerada um dos principais avanços no tratamento da calvície, um problema que, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, atinge cerca de 42 milhões de brasileiros.
Com a crescente procura por soluções mais discretas e eficientes, especialistas acreditam que o uso da técnica FUE deve se tornar ainda mais comum nos próximos anos, impulsionado também pela evolução das tecnologias de imagem e instrumentos cirúrgicos.