Sustentabilidade

Uberaba atrai megainvestimento de R$ 7,8 bilhões em hidrogênio e amônia verdes

 

DA REDAÇÃO – UBERABA

Uberaba, no Triângulo Mineiro, se prepara para receber o maior investimento privado de sua história: R$ 7,8 bilhões destinados à construção de uma planta de hidrogênio e amônia verde. O empreendimento, que será instalado na Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do município, promete transformar a cidade em um polo estratégico para o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis, gerando perto de 1.000 empregos diretos.

Com 70 hectares, esta usina será a maior planta de hidrogênio em larga escala a ser implementada no Brasil. A iniciativa é inovadora pelo projeto H2Brazil, uma parceria internacional entre Brasil e Portugal. O projeto conta com o apoio do Ministério de Minas e Energia (MME), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), da ApexBrasil e da agência alemã GIZ (Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit).

O anúncio oficial do investimento será feito durante a Cúpula Mundial do Hidrogênio, em Roterdã, na Holanda, de 20 a 22 de maio. A prefeita Elisa Araújo e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação, Celso Neto, estarão presentes no evento, reforçando o compromisso de Uberaba com o desenvolvimento sustentável e a inovação tecnológica.

O projeto coloca Uberaba no mapa global da energia limpa, consolidando o município como referência no setor de hidrogênio verde e criando oportunidades de emprego e desenvolvimento econômico em uma região estratégica de Minas Gerais. “Estamos conectando a cidade a uma agenda mundial, gerando riquezas alternativas, melhores remunerações e futuro para a nossa população”, afirmou a prefeita Elisa Araújo.

Pedro Caçorino, CEO da H2Brazil, afirmou que acelerar a transição energética exige parcerias estratégicas e sólidas. “Com o apoio de instituições como o Governo de Minas Gerais, a Invest Minas, a Prefeitura de Uberaba e a Cemig, estamos construindo as bases para oferecer proteção verde a preços competitivos no cenário global — viabilizando a descarbonização em larga escala da indústria”, ressaltou Caçorino

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