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Classificação de risco para priorizar atendimento na UPA segue padrão internacional

Entenda como é feita a triagem e classificação na UPA, seguindo o Protocolo de Manchester

DA REDAÇÃO – ANDRADINA

A UPA 24 Horas de Andradina, assim como outras unidades de saúde do estado, está atuando com alta demanda. A unidade de urgência e emergência está realizando mais de 400 atendimentos por dia, em média. Como é feito em outras unidades de saúde de urgência e emergência em várias partes do mundo, foi adotado o Protocolo de Manchester para classificação de risco e priorizar atendimento.

O aumento do número de casos de síndromes gripais tem sido uma das principais causas do grande volume de procura pelos serviços da unidade, que ´destinada prioritariamente para casos de urgência e emergência.

Segundo a Diretora do UPA, Giovana Pierobon, a crescente procura por atendimento nos serviços impacta diretamente no tempo de espera por acolhimento. “Estamos operando acima da média. Por isso, mesmo com equipes completas, e um aumento no contingente de enfermagem em alguns momentos, registramos um tempo de espera pelos atendimentos superior ao que realizado em dias normais”, explicou.

“Os pacientes classificados como pouco urgente, e que o atendimento poderia ser realizado nas Unidades Básicas de Saúde, vão aguardar um tempo maior pelo atendimento segundo o nosso protocolo (Manchester)”, explicou Giovana.

Protocolo de Manchester

A UPA 24 horas segue um protocolo desenvolvido para acelerar a avaliação médica. O protocolo consiste em uma sinalização no prontuário eletrônico, onde o paciente terá prioridade de atendimento dentro da classificação de risco em que ele foi registrado (Protocolo de Manchester). Os pacientes em situação “urgente” recebem a identificação com uma pulseira amarela, onde o tempo de atendimento será em até 60 minutos. Os classificados em situação “pouco urgente”, recebem uma pulseira verde e o atendimento será realizado em até 120 minutos.
“Seguir o fluxo do protocolo garante um atendimento com mais celeridade aos pacientes com maior risco”, disse.

Como surgiu o Protocolo de Manchester

Como o próprio nome sugere, o protocolo foi criado na cidade de Manchester, na Inglaterra, em 1997, no Manchester Royal Infirmary, por uma equipe liderada pelo Dr. Kevin Mackway-Jones. Esse método se mostrou tão eficaz que hoje é aplicado em diversas instituições de saúde, visando melhorar e agilizar o atendimento ao dar prioridade a casos mais graves, além de aperfeiçoar substancialmente os processos em geral. O método também é utilizado em muitos países, como Holanda, Suécia, Alemanha e também no Brasil.

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