Simpósio reúne profissionais e alunos para discutir câncer de mama e navegação oncológica
Um destaque do evento foi o projeto de navegação do câncer de mama idealizado pela docente do Curso de Medicina, Lucila Bistaffa
O simpósio destacou-se como um momento crucial para a formação dos acadêmicos de Medicina, especialmente para os membros da Liga de Oncologia do Unisalesiano . De acordo com o docente do Curso de Medicina, o mastologista Caio Saito, que também é preceptor da Liga, o simpósio foi fundamental para fortalecer o entendimento dos acadêmicos sobre a necessidade de adotar um fluxo adequado para o manejo das pacientes na rede pública de saúde.
“O rastreamento é a base para a busca ativa, garantindo que as mulheres realizem mamografias anuais regularmente, o que reduz diagnósticos tardios e melhora significativamente o prognóstico e as chances de sobrevida. Para os alunos que já atendem nas unidades básicas e no AME (Ambulatório Médico de Especialidades), esse conhecimento é essencial para indicar exames corretamente e apoiar a vigilância contínua dessas pacientes”, explicou Saito, ao completar que o evento também possibilitou um rico intercâmbio entre profissionais da medicina, enfermagem e outras áreas, ampliando o aprendizado.
Dentro do cronograma, foram apresentadas diversas palestras técnicas, iniciando pelo tema abordado pelo Dr. Caio, que contextualizou o câncer de mama e seu seguimento clínico. Em seguida, o médico patologista, José Cândido, também docente, falou sobre os cuidados necessários para um diagnóstico preciso, enquanto a Dra. Marcela Martinez, ginecologista, obstetra e mastologista, explicou a rotina diante da suspeita da doença.
O hematologista e docente de Medicina, Wolney Barreto, trouxe esclarecimentos sobre a navegação oncológica, um modelo que visa orientar e acompanhar o paciente durante todo o tratamento. Já Valdileia Soares, articuladora da humanização do DRS-2, falou sobre o Grupo de Trabalho de Oncologia e as ações colaborativas em andamento.
NAVEGAÇÃO
Além dos avanços técnicos, o simpósio também reforçou a discussão sobre políticas públicas voltadas para ampliar o acesso ao rastreamento em regiões vulneráveis, destacando a importância do engajamento coletivo na promoção da saúde e na conscientização da população.





