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Araraquara vai fechar creches e outras unidades sem diálogo com servidores e população, diz Sismar

Governo Lapena não responde a questionamentos do Sindicato e mantém silêncio sobre fechamento de pelo menos quatro unidades de educação

DA REDAÇÃO –  ARARAQUARA

Sem diálogo com a população, os servidores e o Sindicato, o Governo Lapena pretende fechar ao menos quatro unidades escolares em Araraquara a partir de 2026.

O Sismar (Sindicado dos Servidores Públicos de Araraquara e Região)recebeu informações de que serão encerradas as atividades do CEC Gilda Rocha, CER do CAIC Rubens Cruz II, CER Jacomina Filippi e CAEE Marisa Góes, na Vila Barroso.

Nos corredores da Educação, circulam várias versões sobre os motivos para cada fechamento, mas nenhuma explicação oficial foi apresentada. A Secretaria Municipal da Educação não respondeu a dois ofícios protocolados pelo Sindicato solicitando esclarecimentos sobre o caso.

Educadores e demais profissionais da rede municipal estão apreensivos e inseguros, sem informações concretas e à mercê de rumores. O SISMAR tem visitado as unidades afetadas e constatado o temor entre servidores e famílias de alunos, diante da ausência de transparência da administração municipal.

A diretoria do Sindicato já atuou junto às comissões de remoção para que os servidores lotados nas unidades que serão fechadas tenham prioridade na escolha de novos locais de trabalho, mas reforça que tudo segue nebuloso sem informações oficiais sobre o encerramento das atividades.

“Mudanças e reorganizações podem acontecer, mas no serviço público elas precisam ser conduzidas com transparência, ética e respeito às necessidades da população e aos direitos da categoria”, afirma a direção do Sismar.

O Sindicato reforça que os trabalhadores e a comunidade merecem saber com antecedência quais mudanças estão sendo planejadas, para que possam se adaptar às novas realidades.

“Não é aceitável que a Prefeitura mude o local de trabalho de servidores da noite para o dia e espere que tudo siga normalmente”, destaca o texto.

O SISMAR alerta ainda que qualquer reestruturação deve garantir condições adequadas de atendimento e qualidade nos serviços prestados à população.

O Sindicato reafirma sua posição:

“Estamos à disposição da categoria e organizando a mobilização. Não aceitaremos mudanças sem diálogo, sem justificativa razoável e sem respeito aos servidores e à população.”

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