Opinião

HOMENAGEANDO PEDRINHO DA BANCA DE REVISTA

HÉLIO CONSOLARO

O jornaleiro anunciou tanto o progresso que foi vítima da má notícia que anunciava. Seus clientes não se contentavam com rádio e tevê. E nos últimos tempos, sua irmã on-line praticou a antropofagia do jornal e da revista de papel.

A Banca do Pedrinho ainda não é um museu, mas devia ser tombada, como retrato de uma época. Era um portal do conhecimento.

Por ela a juventude fazia coleções, tanto de fascículos como de livros. Resistem as palavras cruzadas.

 

A VIDA CONTINUA, MUDA-SE A FORMA DE VIIVER.

Pedrinho, converse com o cara lá de cima, dono da realidade virtual, diga que pare o tempo, porque os veinhos não aguentam mais a ausência da concretude.

*Hélio Consolaro é professor, jornalista e escritor. Membro das academias de letras de Araçatuba, Andradina, Penápolis e Itaperuna-RJ

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