Estado de São Paulo corresponde a 21% das exportações e 29,8% das importações brasileiras
Distribuição das exportações entre os estados brasileiros aponta que o Estado de São Paulo mantém sua liderança em 2023, contabilizando 21%, seguido dos estados do Rio de Janeiro (13,8%) e Minas Gerais (11,9%)
DA REDAÇÃO – SÃO PAULO
A Fundação Seade mapeou o comportamento da balança comercial de São Paulo, confrontando o desempenho de 2013 com o de 2023. No último ano, o estado respondeu por 21% das exportações e 29,8% das importações brasileiras.
Entre 2013 e 2023, o Estado de São Paulo registrou, em valores correntes, aumento de 34,7% em suas exportações e redução de 20,1% em suas importações, implicando em queda no déficit de sua balança comercial que passou de US$ 36,9 bilhões, em 2013, para US$ 722 milhões, em 2023.
Em termos setoriais, os embarques de produtos vinculados à indústria de transformação, apesar da queda de 9,1 p.p. entre 2013 e 2023, continuam liderando a pauta de exportações paulistas ao concentrar 86,5% de sua participação, em 2023.
O estudo também mostra que a distribuição das exportações entre os estados brasileiros aponta que o Estado de São Paulo mantém sua liderança em 2023, contabilizando 21%, seguido dos estados do Rio de Janeiro (13,8%) e Minas Gerais (11,9%)
A primeira parte do estudo traz um panorama geral da participação do Estado de São Paulo na balança comercial brasileira, comparando as vendas externas paulistas com as realizadas pelos demais estados brasileiros, de acordo com a intensidade tecnológica.
Na sequência, o trabalho explora com maiores detalhes os resultados da balança comercial do Estado de São Paulo, seguindo a mesma metodologia. Por fim, o texto analisa o perfil das exportações e importações realizadas pelas Regiões Administrativas (RAs) com o objetivo de identificar suas contribuições na pauta do comércio exterior paulista.
O estudo destaca que a balança comercial paulista no quadro atual encontrará dificuldades em proporcionar uma inserção competitiva exitosa no mercado mundial caso sua pauta de exportações não consiga avançar para produtos industrializados de maior valor agregado.
Todo o detalhamento do estudo no link: