Alckmin dará apoio por meio do MDCI ao projeto de transição energética de Birigui
Na quarta-feira, a prefeita Samanta Borini e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Carlos Farias, foram recebido pelo vice-presidente da República e ministro
ANTÔNIO CRISPIM – BRASÍLIA/BIRIGUI
Na quarta-feira (2/07) a prefeita de Birigui de Birigui, Samanta Borini, e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Carlos Farias, foram recebidos em audiência pelo vice-presidente da República e ministro ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. Do encontro participaram, também, assessores de Alckmin: Gustavo Guimarães (diretor Parlamentar) e Julia Cruz (secretária de Economia Verde – Descarbonização e Bioindústria), além de Renato Guimarães (secretário adjunto do Ministério do Empreendedorismo, da MIcroempresa e da Empresa de Pequeno Porte). O encontro foi marcado pelo assunto do momento, que é a transição energética.

A prefeita solicitou apoio aos pedidos feitos no PAC e os outros projetos de Birigui protocolados de Birigui no sistema do governo federal. O projeto de transição energética de Birigui em parceria com a USP também recebeu atenção especial do ministro e sua equipe pela pauta nacional do País envolvendo energia limpa, eficiência energética, sustentabilidade e descarbonização. Outro tema que a prefeita solicitou apoio amplo ao ministério foi na questão da industrialização nos programas desenvolvidos pelo MDCI envolvendo inovação, tecnologia, modernização e elevação da competitividade.
O secretário Carlos Farias, que há muitos anos está empenhado na transição, apresentou o projeto Birigui 2050 Cidade Net Zero. Além disso, o município está caminhando para apresentar a CPL (Cadeia Produtiva Local) da Energia Limpa. Desta forma Birigui projeta-se em todo o país com um município realmente preocupado com a questão ambiental, mas sem esquecer o desenvolvimento econômico e social. A iniciativa tem o apoio do Sindicato das Indústrias do Calçado e Vestuário de Birigui (Sinbi), da Associação Comercial e INdustrial de Birigui (Acib), instituições e escolas técnicas do município.
Samanta Borini e Carlos Farias apresentaram também a parceria com a Universidade de São Paulo (USP) por meio do Gepea, para estudos sobre renovação energética e o potencial de geração de energia limpa e, a partir daí, o fomento ao desenvolvimento econömico rumo ao Cidade Net Zero (que significa equilibrar a emissão gases poluentes e a captura de CO2).

Segundo Carlos Farias, o estudo é bastante complexo e demanda investimentos e pesquisas, mas que tudo isso terá o apoio da Fapesp (Fundo de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo). Samanta e Borini pediram a inclusão de Birigui no escopo das ações do Programa Nova Indústria Brasil – Plano de Ação para a Neoindustrialização, lançado pelo Governo Federal em 2024.
O ministro Geraldo Alckmin, que é profundo conhecedor da região, pois governou o estado em vários períodos, garantiu apoio às iniciativas de Birigui e já indicou Júlia Cruz que será a interlocutora do Ministério Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços na relação com o município de Birigui.
A prefeita Samanta Borini não escondeu a satisfação pelo resultado da audiência com Alckmin. “Trata-se de um governante de perfil prático e realizador e profundo conhecedor dos problemas e potencialidades do nosso município e da nossa região. Assim, tudo ficou mais fácil. Ele sabe do nosso empenho e da nossa preocupação com o futuro e a necessidade de garantir energia de qualidade para garantir o desenvolvimento˜, disse Samanta Borini.
O secretário Carlos Farias, que desde o início deste século acompanha os estudos de transição energética, afirmou que o desafio é grandioso e que não dá para pensar isoladamente. “Precisamos pensar em conjunto. Por isso estamos buscando o apoio do governo estadual por meio da CPL da Energia Renovável e agora do governo federal. A proposta da prefeita Samanta Borini é unir os estudos técnicos da universidade, com as políticas públicas dos governos estadual e federal e o desejo de mudança do setor privado. Somente com essa conjunção de esforços será possível projetarmos o crescimento para o futuro diante de uma nova realidade energética”, finalizou Carlos Farias.